Perfil de um ‘bon vivant’ inconformado
Imagine um cérebro em estado de “caos”, submetido a um bombardeio constante de estímulos vindos de todas as direções, transbordando inquietude e movido por impulsividade. Este tipo de funcionamento cerebral favorece a atividade humana mais transcendental que existe: a criatividade.

Com esta “máquina” turbinada”, é possível ver os mais diversos aspectos da vida sob um novo prisma e, então, dar forma e corpo a novas idéias. Em meio à confusão reinante, desenvolve-se uma capacitação de entender o mundo sob ângulos habitualmente não explorados.

A palavra azul é capaz de acionar um sistema visual derivativo que torna possível ver o mar, céu, lazer, calma, abandono, corpo desnudo na cama, descanso, paz, tempestade, natureza, romance, música tranqüila, sol, calor, ou seja, um turbilhão de emoções.

Junto com esta hiperatividade mental, a impulsividade é responsável pela escolha de uma idéia entre milhares que circulam o cérebro. Sem impulso, uma idéia não se corporifica em uma ação criativa.

Um cérebro assim é capaz de criar não só idéias, mas também emoções. Ou melhor, cada idéia só existe por carregar consigo uma grande emoção.

Oscar Maroni é assim. Ele tem a mente centrada num “caos” de estímulos que são tratados como únicos e essenciais para sua vida, mesmo que seja eternizado somente naqueles poucos minutos em que assume seus pensamentos. Sua mente é hiperativa. Tem a necessidade de criar, falar da criação, viver a idéia, transpirar a inquietude do novo evento imaginado e gozar o prazer de recriá-lo várias vezes em sua mente. Ele coleciona idéias. Ele coleciona emoções.
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